A lontra-europeia apresenta um corpo fusiforme, com membros curtos e uma cauda longa (de comprimento superior a mais de metade do tamanho do corpo). O pescoço, embora largo, é reduzido, a cabeça é achatada e larga e tem umas orelhas pequenas. Os olhos são pequenos e encontram-se deslocados para a parte superior da cabeça. A pelagem é castanha-escura sendo progressivamente mais clara ao atingir a região ventral.
Lutra lutra
A lontra-europeia apresenta um corpo fusiforme, com membros curtos e uma cauda longa (de comprimento superior a mais de metade do tamanho do corpo). O pescoço, embora largo, é reduzido, a cabeça é achatada e larga e tem umas orelhas pequenas. Os olhos são pequenos e encontram-se deslocados para a parte superior da cabeça. A pelagem é castanha-escura sendo progressivamente mais clara ao atingir a região ventral.
Esta espécie encontra-se intimamente associada às zonas húmidas. Todos os locais com água permanente e não muito poluída e que estejam relativamente livres de perturbação humana, são capazes de albergar lontras.
Está inserida na Lista dos Mamíferos Raros e Ameaçados do Conselho da Europa, no Anexo II da Convenção de Berna e no Anexo I da Convenção de CITES. A UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza) e o Livro Vermelho dos Vertebrados de Espanha (ICONA) consideram-na uma espécie “Vulnerável”. Em Portugal, o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal atribui-lhe o estatuto de “Insuficientemente Conhecida”.
Encontra-se desde a costa ocidental da Irlanda e de Portugal até ao Japão, e desde as zonas árcticas da Finlândia até à Indonésia e às zonas sub-saharianas da África do Norte. No entanto, Portugal é quase um caso isolado na distribuição e abundância da Lontra pois apresenta uma população regularmente distribuida pelo território e numa situação de relativa abundância, sendo das poucas populações viáveis.